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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

A CIÊNCIA E OS FENOMENOS PARANORMAIS - PARTE 04




Robert Owen (1771 –1858) 

Foi um reformista social galês, considerado um dos fundadores do socialismo e do cooperativismo. Foi um dos mais importantes socialistas utópicos.

Filho de uma família de modestos artesãos , aos 30 anos,tornou-se  co-proprietário e diretor de importantes indústrias escocesas de fiação, em New Lanark. Ali reduziu a jornada de trabalho para 10,5 horas diárias - um avanço para a época, já que a jornada de trabalho de um típico operário têxtil era de 14 a 16 horas diárias. Preocupou-se ainda com a qualidade de vida dos seus empregados, construído casas para as famílias dos operários, o primeiro jardim-de-infância e a primeira cooperativa.

Em 1817 evolui da ação assistencial para a crítica frontal ao capitalismo, tentando convencer as autoridades inglesas, bem como estrangeiras, da necessidade de reformas no setor de produção. Essa nova postura atraiu para si a repulsa dos segmentos conservadores da sociedade da época e, por suas críticas, foi expulso da Inglaterra.

Em 1854, aos 83 anos, e apesar de sua antipatia anterior à religião, Owen anuncia publicamente sua  conversão   ao espiritualismo ,  após uma série de "sessões" com a médium americana Maria B. Hayden .

 Owen afirmou ter tido contato mediúnico com os espíritos de Benjamin Franklin, Thomas Jefferson.

Posteriormente, após sua  morte , os espiritualistas alegam  que seu espírito ditou os "Sete Princípios do Espiritualismo" para a  médium Emma  Hardinge Britten em 1871.





Richard Hodgson (1855-1905)

O australiano Richard Hodgson , foi um dos mais polêmicos pesquisadores dos fenômenos paranormais.
Formado em Cambridge  , Hodgson ( que possuia um personalidade muito forte) , foi um dos primeiros membros da  Sociedade de Pesquisas Psíquicas , juntamente com os  Sidgwicks e Frederic  Myers.
Hodgson especializou-se em desmascarar médiuns, alegando que estes utilizam truques e ilusionismos em suas apresentações.
Em 1884 , publicou um relatório acusando MADAME Blavatsky  de fraude, tal relatório causou grande prejuízo a reputação da fundadora da TEOSOFIA .
Também tentou provar que EUSAPIA PALADINO seria uma fraude, mas não obteve sucesso.
Mas o caso mais importante de sua vida, com certeza foi a famosa médium americana LEONORA PIPER , que lhe fora  apresentada por WILLIAM JAMES.
Usando dos mais curiosos subterfúgios , Hodgson passou mais de QUINZE ANOS tentando provar que Madame Piper era uma fraude.
Diante dos fatos, Hodgon acabou declarando a legitimidade da mediunidade de Madame Piper , e tornou-se um convicto espiritualista.
Após seu falecimento, chegou a dar comunicações através da própria Madame Piper. 




FONTES : WIKIPÉDIA  
http://adb.anu.edu.au/biography/hodgson-richard-3777

terça-feira, 11 de setembro de 2012

As Correspondências Cruzadas de Frederic Myers





Frederic Myers



As Correspondências Cruzadas ou “Cross-Correspondences”, em inglês, que segundo Bozzano, o termo que melhor explica o fenômeno, seria como propôs o prof. T. Flournoy – Mensagens Complementares, também conhecidas como Mensagem Latina.
As Correspondências Cruzadas foram comunicações obtidas pela escrita automática por médiuns diferentes, geralmente distantes uns dos outros. Cada comunicação se apresentava cheia de lacunas, quase sempre ininteligíveis quando
isoladamente apreciadas, mas, quando reunidas como as peças de um jogo de paciência, o quadro estava perfeito. Os médiuns não tinham qualquer comunicação entre si, muitas habitavam cidades diferentes e nem se conheciam. E de um modo geral, as mensagens quase sempre foram entregues ao mesmo tempo.

Conforme Oliver Lodge:

‘”O fim desses esforços engenhosos e complicados, é evidentemente o de provar que esses fenômenos são obra de inteligência bem definidas, distintas da de qualquer um dos autômatos. A transmissão por fragmentos de uma mensagem ou de um trecho literário ininteligíveis para cada um dos escreventes, tomada insuladamente, esclui a possibilidade de uma comunicação telepática entre estes.”

As primeiras experiências tiveram início em Londres, na Inglaterra, na manhã do dia 17 de Dezembro de 1906 e se estenderam até o dia 2 de Junho de 1907.

Sete médiuns psicógrafos tomaram parte:

● A Sra. Piper, nos Estados Unidos;
● A Sra. Verral, em Cambridge, Inglaterra;
● A Srta. Helen G. Verral, filha do casal Verral;
● A Sra. Forbes, em Londres;
● A Sra. Holland, na India;
● A Sra. Willett, em Londres;
● A Sra. Thompson, em Londres.

Nestas comunicações o mesmo Espírito se manifestava por dois ou três médiuns, fornecendo mensagens fragmentárias a cada um deles. Só quando foram reunidas as comunicações é que se verificou a interligação entre elas. Assim, dois médiuns recebiam duas diferentes mensagens, mas a conexão entre ambas surgia numa terceira mensagem, obtida por outro médium. As mensagens eram recebidas em Latim e vertidas para o inglês pelo Dr. A. W. Verral, esposo da médium Sra. Verral.



Vale ressaltar que, quando, mais tarde, as mensagens foram comparadas, apresentava relação com três homens já falecidos,todos tinham sido fundadores em 1882, da Society for  Psychical Research. Foram eles:

● Henry Sidgwick (1838-1900),
Frederic Myers (1843-1901) e
● Edmund Gurney (1847-1887).


Acrescentando Bozzano que:

“Complicam também a natureza das comunicações, tiradas da literatura antiga, pela sutileza das alusões e pelo embaralhamento. Só um longo estudo permite reconstituir esse jogo de paciência literário e perceber a intenção que presidiu à sua reunião.”
No entanto, como seria de se esperar, as Correspondências Cruzadas foram criticadas por vários pesquisadores.

O Sr. J. G. Piddington julgou que não era propriamente a mente de Myers, mas uma imitação artística deliberada de suas características mentais.
Por outro lado, Sir Oliver Lodge e Sir William Barrett opinaram favoravelmente, anotando o último que:
“Certamente nenhuma inteligência encarnada teria planejado, coordenado e dirigindo-as.”
Os mortos, no entanto, tinham sido todos e sem exceção, eruditos em cultura clássica.

A S. P. R. de Londres, através de J. G. Piddigton preferiu não admitir a sobrevivência da alma após a morte. E conquanto tenha se defrontado com tantas e contrangedoras evidências, preferiu assumir uma posição que não a comprometesse no contexto da comunidade científica.

As correspondências estão reunidas em 24 volumes , cada um deles com cerca de 500 páginas , perfazendo um total de de 12 mil páginas de provas coletadas por um extenso periodo ( trinta anos , segundo o pesquisador MONTAGUE KEEN) . Existem apenas 13 cópias dessas correpondências em todo o mundo.



Referências
Bozzano, Ernesto. Metapsíquica Humana. 2ª edição, FEB, Rio, 1960. Pp. 191-203.
Carvalho, Antonio Cesar Perri de. Os sábios e a Sra. Piper. 1ª ed. O Clarim, Matão-SP, 1986. Pp. 66-68.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

A CIÊNCIA E OS FENOMENOS PARANORMAIS - PARTE 03

Dando sequência a série de cientistas e pesquisadores  que examinaram os fenômenos e os grandes médiuns do seculo XIX , chegamos a terceira lista. (Clique aqui para ler a parte 01 e parte 02 )



AUGUSTUS  DE MORGAN
(1806 -1871)

Foi um matemático e lógico britânico. Formulou as Leis de De Morgan e foi o primeiro a introduzir o termo e tornar rigorosa a idéia da indução matemática.

Também foi professor de matemática na  Universidade de Londres, além de ser   primeiro presidente da London Mathematical Society, fundada em 1866.

Em 1849 ele havia investigado a clarividência e ficou impressionado com o assunto. Mais tarde, ele realizou investigações paranormais em sua própria casa com a médium Maria Hayden. O resultado dessas investigações foi publicado mais tarde por sua esposa Sophia.

  Augusto de Morgan foi o primeiro cientista notável na Grã-Bretanha a ter um interesse no estudo do Espiritualismo e que seus estudos influenciaram a decisão de William Crookes de também investigar os fenomenos paranormais.

No passar dos anos se declarou abertamente aos seus pares a aceitação do Espiritualismo , e foi por isto impedido de conseguir ser lente em universidades tradicionais de Oxford e Cambridge.

"Estou absolutamente convencido de que tenho visto e ouvido, em condições que tornam a incredulidade impossível, fenômenos chamados espíritas, que nenhum ser racional poderá explicar pela impostura, coincidência ou erro".



















Albert de Rochas
(1837 – 1914)


O francês Eugène Auguste Albert de Rochas d'Aiglun foi engenheiro militar, administrador da Escola Politécnica de Paris, historiador militar e pesquisador dos fenómenos psíquicos.
Em 1856 obteve o prêmio de honra em Matemáticas especiais e, no ano seguinte, foi recebido na Escola Politécnica de Paris. Em 1861 ingressou no exército na qualidade de Tenente de Engenheiros; promovido a capitão por mérito (1864), tomou parte na Guerra Franco-Prussiana (1870-1871), vindo a ser nomeado comandante de batalhão (1880).

Membro de várias sociedades científicas, foi oficial da Legião de Honra, da Instrução Pública, de São Salvador (Grécia), e das Ordens da São Maurício e São Lázaro (Itália); foi comendador das ordens de Sant'Ana (Rússia), do Mérito Militar (Espanha), de Medjidie (Turquia), de Nicham (Túnis), e do Dragão Verde (Anam).
Deixou diversos livros abordando os estudos da polaridade, a  classificação das fases do estado sonambúlico, e mostrou o mecanismo do desdobramento físico. Por meio de passes longitudinais, aplicados em alguns sensitivos, conseguia provocar neles a regressão da memória.

O Cel Albert de Rochas foi um dos pesquisadores com  maior reconhecimento no campos do magnetismo e do espiritismo.





ROBERT DALE OWEN (1801 – 1877)

Embora de origem escocesa, Robert Owen teve uma carreira política muito bem sucedida nos Estados Unidos.

Além de Deputado Estadual por Indiana , chegou a ser embaixador americano em Nápoles de 1853 a 1858

A principio , dedicou-se ao estudo dos fenômenos  visando provar a seu pai , o socialista utopico ROBERT OWEN , o grave erro em que ele incorria, e o resultado de suas investigações foi render-se à evidência dos fatos por ele verificados.

Publicou várias obras nas quais declara sua convicção na sobrevivência do espírito após a morte do corpo físico e a mais importante foi o livro intitulado "Região em Litígio entre este Mundo e o Outro" publicado em 1877.

Robert Dale Owen devotou sua vida a expansão do Moderno Espiritualismo dentro dos Estados Unidos , foi um espiritualista convicto e de grande integridade.




JAMES HERVEY HYSLOP(1854-1920)

Professor de lógica e de ética e pesquisador psíquico proeminente.

Após ter recebido seu Ph.D.  da Universidade Johns Hopkins em 1887, Hyslop ensinou filosofia em Lake Forest University, Smith College e na Universidade Bucknell, antes de ingressar na faculdade de Columbia em 1895

Ele foi um dos primeiros psicólogos americanos nos Estados Unidos. Sendo cético na questão da sobrevivência do ser humano, pois acreditava que todos os fenômenos mediúnicos eram de origem psicológica.

Em 1888 ele foi levado pela primeira vez no contato com o plano espiritual, através da mediunidade de Leonora Piper. Sendo que as personalidades dos comunicantes de seu pai e dos seus parentes foram tão impressionantes que, o convenceram da sobrevivência da alma.

Logo no início do novo século, a doença o obrigou a se aposentar do seu cargo de professor. Ele aproveitou a ocasião para fundar o Instituto Americano para a Pesquisa Científica e levantar fundos para a investigação psíquica . Dirigiu, a ASPR para o resto de sua vida.

Em seu testamento, ele deixou o dinheiro para fundar um instituto para o tratamento da obsessão através da instrumentalidade dos médiuns.

 “Eu considero a existência de espíritos desencarnados como cientificamente provado. Qualquer homem que não aceita a existência dos espíritos desencarnados prova com isto ser um ignorante ou um covarde moral. Dou-lhe pouca atenção, e não tempo para discutir com ele”.


 

ENRICO MORSELLI
(1852 - 1929)

Foi um brilhante psiquiatra italiano, acadêmico e promotor ativo da escola positivista italiana de neuropsiquiatria.
Especialista em doenças nervosas e mentais, foi professor da Universidade de Gênova
Foi extremamente cético até 1901  quando conheceu a grande médium Eusápia Palladino e participou de  de 30 sessões de materializações de espíritos.

"A questão do Espiritismo foi discutida por mais de 50 anos, e embora ninguém possa prever neste momento quando isso vai ser resolvido, todos são acordados em atribuir a ela uma grande importância entre os problemas que deixou como legado pelo século XIX para o XX. Se durante muitos anos a ciência acadêmica desvalorizou toda a categoria de fatos que o Espiritismo trouxe para formar os elementos de seu sistema doutrinário, tanto pior para a ciência. E pior ainda para os cientistas que ficaram surdos e cegos diante de todos a afirmação, não de sectários crédulos, mas de graves e dignos observadores como Crookes, Lodge e Richet. Eu não me envergonho de dizer que eu próprio, na medida do meu poder foi modesto, tinha contribuído para esse ceticismo obstinado, até o dia em que eu estava habilitado para quebrar as cadeias em que os meus preconceitos absolutista tinham ligado meu julgamento."







Barão Carl du Prel
(1839 – 1899)  


Karl Freiherr du Prel  foi oficial do Exército e doutor em filosofia pela Universidade de Tubingen, participou, juntamente com Lombroso, Schiaparelli, Chiaia, Brofferio, Ermacora, Richet e Aksakof, das famosas experimentações mediúnicas, realizadas em Milão, no ano de 1892.
Ingressou no Exército, a fim de satisfazer as aspirações de seu pai. Promovido a tenente, tomou parte em várias batalhas na Baviera.
Influenciado pela filosofia de Kant, inclinou-se, sob a orientação de Hartmann a uma aproximação entre Schopenhauer e o Darwinismo.
A primeira edição alemã da obra de Alexandre Aksakof “Animismo e Espiritismo”, refutando a obra do Dr. Hartmann, foi publicada sob o título “A Hipótese dos Espíritos e seus Fantasmas”.
Aparentemente essa polêmica originou a conversão de Du Prel ao Espiritismo, pois tão logo Aksakof, por motivo de saúde, obrigou-se a cessar a controvérsia, Du Prel encarregou-se de sustentá-la, contra seu antigo mestre.
A produção bibliográfica de Carl Du Prel foi considerável (ultrapassa a duas dezenas). Entre elas destacamos “O Espiritismo”, “Lucidez e Ação à Distância”, “A Descoberta da Alma por Meio das Ciências Ocultas”, etc.
Segundo Arthur Conan Doyle, a contribuição de Carl Du Prel  para o espiritualismo  foi a maior feita por qualquer alemão.



FONTES :
http://www.guia.heu.nom.br/grandes_cientistas.htm


 

e  WIKIPÉDIA.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

A CIÊNCIA E OS FENOMENOS PARANORMAIS - PARTE 02





ARTHUR CONAN DOYLE  (1859 -1930)

Formado em Medicina, Doyle tornou-se mundialmente famoso graças as suas historias sobre o detetive SHERLOCK HOLMES .
Após 20 anos de estudos , tornou-se ferrenho defensor do chamado MODERNO ESPIRITUALISMO , fazendo palestras pela Europa , divulgando suas pesquisas, principalmente com fotografias tiradas de espíritos.

Doyle escreveu o livro The History of Spiritualism, (a historia do espiritualismo) obra obrigatória para os pesquisadores desta área.

Mesmo sendo duramente criticado, Doyle jamais abandonou suas convicções.


sábado, 14 de abril de 2012

CIENCIA E ESPIRITUALIDADE




CIENCIA SEM RELIGIAO É COXA, E RELIGIAO SEM CIENCIA É CEGA
Albert Einstein


 
Como visto no texto anterior (para ler clique aqui) , grandes nomes da ciência se dedicaram as pesquisas dos chamados fenômenos paranormais.  Justamente por causa destes fenômenos surgiu a METAPSIQUICA (termo cunhado  por CHARLES RICHET ) que viria a se tornar a PARAPSICOLOGIA.

E desta forma, novas áreas de investigação foram surgindo, vejamos algumas pesquisas contemporâneas:

sexta-feira, 6 de abril de 2012

A CIÊNCIA E OS FENOMENOS PARANORMAIS - PARTE 01


Na metade  do século XIX , houve uma verdadeira “invasão mediúnica” principalmente nos EUA e Europa.
 Surgiram incríveis médiuns de efeitos físicos , tais como Douglas Duncan Home, Henry Slade , Eusapia Palladino entre outros . Diversos cientistas, homens ilustres , dedicaram seu tempo a pesquisa-los . Alguns por curiosidade, outros no intuito de desmascará-los, mas , com o tempo e dedicação , acabaram por comprovar a autenticidade dos fenômenos .

Muitos destes homens não eram espíritas , outros eram Espiritualistas , mas independente de suas convicções , todos contribuíram enormemente para o progresso da ciência e da humanidade.

O numero de pesquisadores é tão grande, que uma divisão em listas tornará mais facil a leitura , vejamos a primeira parte :


sábado, 24 de março de 2012

CAMILLE FLAMMARION






Durante a época em que redigia suas memórias, Flammarion se apresenta como uma pessoa ressentida com o movimento espírita da época, especialmente com os que adotam a postura de crédulos e que parece terem se voltado contra suas idéias de parcimônia científica para com as pesquisas espíritas.
"O corpo passa. A alma vive no infinito e na eternidade."
Jáder dos Reis Sampaio
Trabalho apresentado no grupo de estudos da Associação Espírita Célia Xavier em 25/04/98 e enviado para o Antonio Leite (GEAE).
Pesquisa icnográfica: Portal Nova Era
Introdução[1]
Dos ilustres freqüentadores da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, contemporâneos a Kardec, o mais polêmico é o jovem astrônomo Camille Flammarion.
Sua obra e suas convicções influenciaram a geração que sucedeu ao codificador, na França e no Brasil, e tornaram-se a base da Metapsíquica nascente.
As obras sobre a vida de Flammarion são raras. Na nossa língua encontramos pequenas biografias de poucas páginas, há algumas resenhas sobre seus livros de temática espírita na "Revue Spirite" publicada por Allan Kardec, seu discurso no túmulo de Allan Kardec, publicado pela FEB em "Obras Póstumas" e os dados biográficos inseridos nos três livros "Allan Kardec" de Zêus Wantuil. As principais fontes deste trabalho, entretanto, devemos à gentileza de Alexandre Rocha, e são o livro autobiográfico "Memórias Biográficas e Filosóficas de um Astrônomo", escrito no início do século XX, onde Flammarion relata sua infância, seu contato com o Espiritismo, suas atividades e produção relativas à astronomia. Outro documento também relevante foi um fragmento de um discurso pronunciado por Flammarion em 1923, na British Society for Psychical Research.



quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

CIENTISTA CONFIRMA : A MORTE NÃO EXISTE


Retirado do blog ARTIGOS ESPIRITAS

David Fontana, psicólogo inglês, um dos mais conceituados cientistas em Inglaterra e no mundo, professor universitário, fez pesquisas com médiuns ingleses e confirma: A vida continua depois da morte do corpo físico. O Prof. Fontana, que assistiu à materialização de seres espirituais, deu uma entrevista ao Jornal de Espiritismo nº 6 (Set / Out) da qual retiramos algumas partes. Ora veja!

Jornal de Espiritismo - O Senhor é o Vice-Presidente da Society for Physical Research, (Sociedade de Pesquisas Psíquicas, de Londres) ?
David Fontana - Sim, com efeito fui o Presidente Fundador da Society, agora sou o Vice-Presidente e sou também o Presidente do Survival Research Commitee, que se dedica à pesquisa da sobrevivência.

JDE- Falando sobre as suas experiências, onde é que elas ocorreram? Em Inglaterra?
DF- Sim decorreram em Inglaterra. Estamos a falar das investigações levadas a cabo pelo Grupo Scole, acerca da produção de fenómenos físicos, num compartimento especificamente preparado para os cientistas, pois situava-se debaixo do solo, isolado com paredes de tijolos, de modo a que não pudesse haver interferência do exterior. Dois anos de investigação com este grupo, inicialmente um vez por mês, durante cerca de três horas, em que tivemos oportunidade de verificar toda uma vasta gama de fenómenos, em condições em que não seria possível haver fraude.

JDE- Onde se passou isso?
DF- Em Scole, Norfolk.

JDE- Quando, exactamente?
DF- Publicámos os nossos relatórios em 1999, tendo a investigação terminado no início desse ano.

JDE- O que pensa ser necessário fazer, actualmente, para alterar os veredictos científicos, no que respeita à sobrevivência do espírito como sendo uma realidade comprovada?
DF- Penso que não há dúvidas, temos evidências suficientes para demonstrar que esses acontecimentos paranormais acontecem. Demonstrámos isso em condições inequívocas. O próximo passo é o de demonstrar, para satisfação dos cientistas cépticos, que parecem ser muito difíceis de convencer, que não se trata apenas de possíveis capacidades psíquicas, mas sim que a vida continua após a morte. Aliás, não devemos chamá-los de mortos, porque, na verdade, eles estão bem vivos, uma vez que têm o poder de produzir tais fenómenos. Em complemento, é certo que obtivemos determinadas informações que nenhum dos vivos sabia. Obtivemos comunicações de pessoas que nem sequer conhecíamos, tendo pesquisado e chegado à conclusão que tinham existido e que os detalhes que nos tinham sido fornecidos estavam correctos. Vejamos, nenhum “vivo” possui necessidades emocionais de produzir essa espécie de informação detalhada. Eles não conhecem as pessoas, nem quem são, nada conhecem do seu passado, não têm qualquer ligação com elas, ou qualquer coisa do género e, mesmo assim, a informação é totalmente verdadeira.

JDE - Haverá uma revolução no nosso mundo? Acredita que a Ciência criará algum instrumento para detectar as vibrações dos espíritos?
DF- Bem, os cientistas estão sempre a mudar e o desenvolvimento, agora com a TCI (Transcomunicação Instrumental – comunicação com o mundo espiritual através de aparelhos electrónicos), sugere, mas sugere fortemente mesmo que, da maneira como estes instrumentos se desenvolvem, poderão ser abertas novas “avenidas” para as comunicações. Estou, na verdade, muito optimista acerca do que pode vir a acontecer com todo este trabalho no âmbito da TCI. A Electrónica move forças tão rapidamente, que poderemos descobrir, acidentalmente, algum equipamento novo capaz de provocar efeitos muito melhores do que os conseguidos através da gravação em cassete, por fax, computador, etc., através dos quais temos vindo a obter mensagens há tanto tempo!

JDE - Bem, mais uma ou duas questões, se me permite: que outras espécies de pesquisas se estão a desenvolver na procura de outras vidas ou de outros mundos espirituais?
DF- Há muito trabalho em curso, na Inglaterra, na área da mediunidade. Existe uma grande rede de pesquisas acerca da mediunidade mental e física, mas a TCI está muito mais avançada aqui, na parte continental da Europa, do que na Inglaterra. Por exemplo, em França, na Espanha e, em particular, na Itália, está muito mais desenvolvida. Na Inglaterra, a TCI tem sido um pouco relegada para segundo plano mas, por outro lado, a mediunidade tem muito mais aceitação do que na Europa continental e a verdade é que muitos dos grandes médiuns eram ingleses ou americanos.

JDE - Pensa que a Física pode ajudar a compreender tudo de que temos estado a falar?
DF- Sim, penso que a Física é uma ajuda, pelo menos a Física Quântica, porque é uma ciência que estuda a parte mais pequena do mundo, o mundo subatómico; ela reconhece que não existe matéria do modo como sempre a temos compreendido, mas sim que é composta por energia. No pequeno mundo subatómico, o tempo e o espaço agem de forma diferente, por isso as nossas leis físicas, aplicadas a esse mundo, até resultam, se pensarmos num mundo no interior dos átomos ou fora do espaço. Olhando para a astrofísica, encontraremos, de novo, as leis físicas, essas leis que não podem ser quebradas. Assim, há uma linha limite aplicada ao mundo material, mas não ao mundo subatómico e nem ao mundo astral. Há Físicos que já têm a mente aberta a estas ideias e que nos ajudam a reconhecer que a matéria não é aquilo que pensávamos.

JDE - Professor, está a fazer alguma pesquisa, actualmente?
DF- Sobre a mediunidade? Sim, estamos a trabalhar com a mediunidade mental e física, na Inglaterra, onde se podem encontrar médiuns muitos bons, pode ter a certeza.

JDE - Sabemos que está a preparar um novo livro…. Podemos saber o título?
DF- Bem, temos um título ainda provisório… O livro sairá no próximo Outono, está na editora. Ainda não decidimos o título final, mas poderá ser: Is there an After Life? (Há uma Vida Depois da Morte?)
O objectivo do livro é a demonstração das evidências de que há vida após a morte.

Fonte: Jornal de Espiritismo nº 6, Set / Out 2004, Portugal

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