Mostrando postagens com marcador Allan Kardec. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Allan Kardec. Mostrar todas as postagens

sábado, 16 de fevereiro de 2013

O PONTO DE VISTA



5 – "A idéia clara e precisa que se faça da vida futura dá uma fé inabalável no porvir, e essa fé tem conseqüências enormes sobre a moralização dos homens, porque muda completamente o ponto de vista pelo qual eles encaram a vida terrena. Para aquele que se coloca, pelo pensamento, na vida espiritual, que é infinita, a vida corporal não é mais do que rápida passagem, uma breve permanência num país ingrato. As vicissitudes e as tribulações da vida são apenas incidentes que ele enfrenta com paciência, porque sabe que são de curta duração e devem ser seguidos de uma situação mais feliz. A morte nada tem de pavoroso, não é mais a porta do nada, mas a da libertação, que abre para o exilado a morada da felicidade e da paz. Sabendo que se encontra numa condição temporária e não definitiva, ele encara as dificuldades da vida com mais indiferença, do que resulta uma calma de espírito que lhe abranda as amarguras.
                Pelas simples dúvida sobre a vida futura, o homem concentra todos os seus pensamentos na vida terrena. Incerto do porvir, dedica-se inteiramente ao presente. Não entrevendo bens mais preciosos que os da Terra, ele se porta como a criança que nada vê além dos seus brinquedos e tudo faz para os obter. A perda do menor dos seus bens causa-lhe pungente mágoa. Um desengano, uma esperança perdida, uma ambição insatisfeita, uma injustiça de que for vítima, o orgulho ou a vaidade ferida, são tantos outros tormentos, que fazem da sua vida uma angústia perpétua, pois que se entrega voluntariamente a uma verdadeira tortura de todos os instantes.
                Sob o ponto de vista da vida terrena, em cujo centro se coloca, tudo se agiganta ao seu redor. O mal o atinge, como o bem que toca aos outros, tudo adquire aos seus olhos enorme importância. É como o homem que, dentro de uma cidade, vê tudo grande em seu redor: os cidadãos eminentes como os monumentos; mas que, subindo a uma montanha, tudo lhe parece pequeno.
                Assim acontece com aquele que encara a vida terrena do ponto de vista da vida futura: a humanidade, como as estrelas no céu, se perdem na imensidade; ele então se apercebe de que grandes e pequenos se confundem como as formigas num monte de terra; que operários e poderosos são da mesa estatura; e ele lamenta essas criaturas efêmeras, que tanto se esfalfam para conquistar uma posição que os eleva tão pouco e por tão pouco tempo. É assim que  importância atribuída aos bens terrenos está sempre na razão inversa da fé que se tem na vida futura".
 
ALLAN KARDEC 

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - CAPITULO II

terça-feira, 23 de outubro de 2012

O ESPIRITISMO EM SUA EXPRESSÃO MAIS SIMPLES

Em Janeiro de 1862, Allan Kardec publicou, na Revista Espírita, o seguinte comentário sobre o livreto O Espiritismo em Sua Expressão Mais Simples, que acabava de editar:

"O objetivo desta publicação é dar, num quadro muito sucinto, o histórico do Espiritismo e uma idéia suficiente da Doutrina dos Espíritos, para que se lhe possa compreender o objetivo moral e filosófico. Pela clareza e pela simplicidade do estilo, procuramos pô-lo ao alcance de todas as inteligências. Contamos com o zelo de todos os verdadeiros Espíritas para ajudar a sua propagação”.


Segue abaixo alguns trechos extraídos desta obra:



quinta-feira, 28 de junho de 2012

Amélie Gabrielle Boudet - Madame Kardec



Merecidamente, os espíritas honram a memória de Allan Kardec.
Porém, muitos dos adeptos da doutrina esquecem (ou não sabem), que o venerável codificador, teve sempre o respaldo de uma valorosa mulher, sua parceira e incentivadora, sem a qual, seu trabalho seria muito mais árduo, quiçá impossível.

Filha única do tabelião Julien-Louis Boudet e de sua esposa, Julie-Louise Seigneat de Lacombe, era conhecida na intimidade por GABY.

De acordo com o seu biógrafo, Henri Sausse, foi professora com diploma de primeira classe, tendo se formado na primeira Escola Normal Leiga, de orientação pestalozziana, localizada no Boulevard Saint-Germain, em Paris, cidade onde viveu toda a sua vida.

Foi poetisa e artista plástica, com domínio das técnicas tradicionais.

De acordo com o pesquisador espírita Silvino Canuto de Abreu, foi professora de Letras e Belas Artes, tendo sido autora das seguintes obras: "Contos Primaveris" (1825), "Noções de Desenho" (1826) e "O Essencial em Belas Artes" (1828).

Em 9 de fevereiro de 1832,foi desposada por um eminente pedagogo, um certo Professor  Rivail.

Se apenas contassemos , o apoio incansável que dedicou ao seu marido , já seria justificável o respeito que essa senhora merece, mas , ela é digna de muito mais consideração , pois , após o passamento de Kardec,  a senhora Amelie (então com 74 anos ) deu prosseguimento a obra de seu esposo.

Conhecida como “ Madame Allan Kardec” , fundou em  a “Sociedade Anônima do Espiritismo”, da qual era a diretora. Este entidade, administrava a Revista Espirita e a livraria. Mais tarde, mudou o nome para “Sociedade para a Continuação das Obras Espíritas de Allan Kardec”.

E mesmo com idade avançada , demonstrava muito animo para trabalhar na obra. Desencarnou em  21 de Janeiro de 1883 , aos 87 anos .

Como não tinha filhos, deixou seus bens para Sociedade para a Continuação das Obras Espíritas de Allan Kardec.

Os Espiritas do mundo todo  tem uma dividida imensurável com a Sra Rivail.



FONTES :  WIKIPÉDIA , INTERNET.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

ALLAN KARDEC , O BOM SENSO ENCARNADO





"Permanece irretocável.

Allan Kardec é a estrutura insuperável para o nosso conhecimento espírita. O seu bom senso, a sua lógica, o seu critério de analise, constituem uma segurança, demonstrando a excelência dos fundamentos doutrinários do espiritismo." 
Divaldo Franco.


"...Em um futuro talvez próximo, Allan Kardec, será tido como um dos reformadores do século XIX ".
Maurice La Châtre , dicionarista.




Nascido em 03 de outubro de 1804 , na cidade de Lyon na França, o professor  Hippolyte Léon Denizard Rivail foi um emérito pedagogo.
Conhecidíssimo em sua época, escreveu diversas obras pedagógicas e conhecia  a fundo os idiomas francês, alemão, inglês e holandês, além de dominar perfeitamente os idiomas italiano e espanhol.


segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

COMO ERA ALLAN KARDEC ?

 
Sabemos exatamente como foi o trabalho de Allan Kardec , mas como era a personalidade do codificador ?

Existem dois depoimentos interressantes , o primeiro retirado do livro  A HISTORIA DO ESPIRITISMO de ARTHUR CONAN DOYLE :

Miss Anna Blackwell, que traduziu as obras de Allan Kardec para o inglês, assim o descreve: 
"Pessoalmente Allan Kardec era de estatura média.  Compleição forte, com uma cabeça grande, redonda, maciça, feições bem marcadas, olhos pardos, claros, mais se assemelhando a um alemão do que a um francês. Enérgico e perseverante, mas de temperamento calmo, cauteloso e não imaginoso até a frieza, incrédulo por natureza e por educação, pensador seguro e lógico, e emi-nentemente prático no pensamento e na ação. Era igualmente emancipado do misticismo e do entusiasmo... Grave, lento no falar, modesto nas maneiras, embora não lhe faltasse uma certa calma dignidade, resultante da seriedade e da segurança mental, que eram traços distintos de seu caráter. Nem provocava nem evitava a discussão mas nunca fazia voluntàriamente observações sôbre o assunto a que havia devotado tôda a sua vida, recebia com afabilidade os inúmeros visitantes de tôda a parte do mundo que vinham conversar com êle a respeito dos pontos de vista nos quais o reconheciam um expoente, respondendo às perguntas e objeções, explanando as dificuldades, e dando informações a todos os investigadores sérios, com os quais falava com liberdade e animação, de rosto ocasionalmente iluminado por um sorriso genial e agradável, con quanto tal fôsse a sua habitual seriedade de conduta que nunca se lhe ouvia uma gargalhada.


Veja como este segundo depoimento , extraido  da biografia de Kardec escrita por HENRI SAUSSE ;  complementa o primeiro :

 "Erraria quem acreditasse que, em virtude dos seus trabalhos, Allan Kardec devia ser uma personagem sempre fria e austera. Não era, entretanto, assim. Esse grave filósofo, depois de haver discutido pontos mais difíceis da psicologia e da metafísica transcendental, mostrava-se expansivo, esforçando-se por distrair os convidados que ele freqüentemente recebia na Vila Ségur; conservando-se sempre digno e sóbrio em suas expressões, sabia adubá-las com o nosso velho sal gaulês em rasgos de causticante e afetuosa bonomia. Gostava de rir com esse belo riso franco, largo e comunicativo, e possuía um talento todo particular em fazer os outros partilharem do seu bom-humor."


LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...