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terça-feira, 30 de outubro de 2012

BARÃO DE GULDENSTUBBÉ





 (1820 - 1873)


O Barão Luis Guldenstubbé, que deixou a vida em 27 de maio de 1873, na sua residência, em Paris, 29 rua de Trévise, aos 53 anos de idade, foi conhecido principalmente por suas investigações e experiências em pneumatografia

O Barão passava uma vida retirada, em companhia de sua virtuosa irmã. Sua memória é afetuosamente respeitada por sua conduta nobre, urbana e benévola e por seus numerosos atos de modesta caridade.

Dedicou-se mais às experiências da escrita direta, na França onde obteve em 13 de agosto de 1856, o primeiro sucesso nessa modalidade de comunicação . Escreveu o livro intitulado "La Réalité des Spirites et de leurs Manifestations" (A Realidade dos Espíritos e de suas Manifestações). E também a obra Pensées d'outre-tombe (1858).

Em poucos anos de trabalhos experimentais, o Barão obteve um número considerável de escrita direta, algumas obtidas sem o auxílio de lápis, papel ou ardósia. Os próprios espíritos comunicantes transportavam o material necessário para a obtenção das mensagens.
- “Esses fenômenos”, diz ele “estão agora firmados sobre a base sólida dos fatos, permitindo que de ora em diante consideremos a imortalidade da alma como um fato científico, e o Espiritismo como uma ponte lançada entre este mundo e o Invisível.”


O Barão de Guldenstubbé foi o primeiro que obteve, na França, a escrita direta. Eis como ele relata o fato (“La Réalité des Esprits”, págs. 66 e 67):

“Em um belo dia (1.º de Agosto de 1856), veio-lhe o pensamento de experimentar se os Espíritos podiam escrever directamente, sem o auxílio de um médium. Conhecendo a escrita direta misteriosa do Decálogo, segundo Moisés, a escrita igualmente directa e misteriosa na sala do festim do Rei Baltasar, segundo Daniel, e tendo ouvido falar dos mistérios modernos de Straford, na América, onde se acharam certos caracteres ilegíveis e estranhos traçados num pedaço de papel e que não pareciam provir dos médiuns; o autor quis certificar-se da realidade de um fenómeno cujo alcance seria imenso, se fosse verdadeiro.
“Colocou, portanto, uma folha de papel em branco e um lápis aparado dentro de uma caixinha fechada a chave, guardando sempre essa chave consigo e a ninguém dando parte da sua experiência. Durante doze dias esperou inutilmente, sem observar o menor traço de lápis no papel; mas, a 13 de Agosto de 1856, o seu espanto foi grande quando notou certos caracteres misteriosos no papel; apenas sucedeu tal fato, e ele repetiu por dez vezes a experiência no mesmo dia, para sempre memorável, colocando, no fim de cada meia hora, uma nova folha de papel em branco na caixinha. A experiência foi coroada de êxito completo.
“No dia imediato, 14 de Agosto, fez de novo umas vinte experiências, deixando a caixinha aberta e não a perdendo de vista; viu, então, que caracteres e palavras na língua estónia formavam-se ou eram gravadas no papel, sem que o lápis se movesse. Desde então, vendo a inutilidade do lápis, cessou de pô-lo sobre o papel; e, colocando simplesmente uma folha de papel dentro de uma gaveta, em sua casa, obteve também comunicações.” (No fim da obra do Barão encontram-se fac-similes dessas escritas).

Repetiu a experiência em presença do Conde d’Ourches, e este obteve uma comunicação de sua mãe, cuja assinatura e letra foram reconhecidas como autênticas, quando comparadas com as dos autógrafos que o Conde possuía.
Esses primeiros ensaios foram seguidos de muitos outros, e o autor adquiriu a certeza de não ser ele quem escrevia em estado sonambúlico, como julgou a princípio.


O Barão de Guldenstubbé  teve também as suas obras queimadas na Espanha pela Santa Inquisição no dia 9 de outubro de 1861 no conhecido AUTO-DE-FÉ EM BARCELONA.



segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Yvonne do Amaral Pereira , a grande médium brasileira



Yvonne do Amaral Pereira (24 de dezembro de 1900 — Rio de Janeiro, 9 de março de 1984)   Ao lado de CHICO XAVIER e DIVALDO FRANCO ,  é  uma das mais respeitadas médiuns brasileiras, dedicou-se por muitos anos à desobsessão e ao receituário mediúnico homeopático.
Yvonne cresceu numa família espírita, era comum a família abrigar pessoas necessitadas, vivências que, segundo Yvone, marcariam sua vida para sempre.

Com quatro anos de idade, a menina já dizia ver e ouvir espíritos, os quais, segundo ela, considerava como pessoas normais. Dois dos amigos invisíveis apareciam com mais freqüência:

Charles, a quem ela considerava seu verdadeiro pai, devido a lembranças que teria de uma encarnação anterior, em que a "entidade" teria sido seu pai.
Roberto de Canalejas, que teria sido um médico espanhol de meados do século XIX.


Aos oito anos de idade,  teve o primeiro contato com um livro espírita. Posteriormente, aos doze anos, ganhou de presente do pai O Evangelho segundo o Espiritismo e o Livro dos Espíritos. Aos treze anos de idade começou a freqüentar sessões práticas de Espiritismo.

  Yvonne teve como estudos apenas o antigo curso primário (atual primeiro segmento do ensino fundamental). Devido às dificuldades financeiras da família não conseguiu prosseguir nos estudos. Para auxiliar a família, e o próprio sustento, dedicou-se à costura e ao bordado, e ao artesanato de rendas e flores. Tendo cultivado desde a infância o estudo e a leitura, completou a sua formação como autodidata, pela leitura de livros e periódicos. Aos dezesseis anos já tinha lido obras clássicas de Goethe, Bernardo Guimarães, José de Alencar, Alexandre Herculano, Arthur Conan Doyle e outros.

A partir dessa idade, fase da adolescência, a mediunidade tornou-se um fenômeno comum para Yvonne, que dizia receber a maior parte dos informes de além-túmulo, crônicas e contos em desdobramento, no momento do sono. A sua faculdade apresentava-se diversificada, tendo se dedicado à psicografia e ao receituário homeopático, à incorporação, à psicofonia e ao passe, e até mesmo, em algumas ocasiões, aos chamados efeitos físicos de materialização.

Um dos aspectos mais marcantes de sua atuação mediúnica foi a sua independência, que questionava com fundamento os entraves burocráticos que algumas casas espíritas impõem aos seus trabalhadores. Esperantista atuante, trabalhou na sua propaganda e difusão, através de correspondência que mantinha com outros esperantistas, tanto no Brasil, quanto no exterior.

Entre as diversas obras que escreveu , destaca-se MEMÓRIAS DE UM SUICIDA, um verdadeiro clássico da literatura espirita.



FONTE : WIKIPÉDIA.

LEON DENIS , O APOSTOLO DO ESPIRITISMO


LEON DENIS foi um dos maiores, se não o maior continuador da obra de ALLAN KARDEC.
Nasceu na França, em 1º de Janeiro de 1846, numa localidade chamada Foug, na região da Alsácia Lorena. Vindo de uma família pobre, sempre lutou com dificuldade para sobreviver. Desde cedo, mostrava grande capacidade  intelectual , um verdadeiro autodidata. Outra curiosidade sobre Leon Denis, era seu modo de vida extremamente regrado, desde jovem dedicava seu tempo livre exclusivamente aos estudos,  ignorando os prazeres mundanos .
   Aos 18 anos, conhece o  LIVRO DOS ESPIRITOS, e após assistir uma palestra de Allan Kardec, decide dedicar-se totalmente a divulgação da doutrina espírita.
E assim foi sua vida, realizando palestras, escrevendo continuamente artigos e defendendo o espiritismo.
Como todo missionário, sofreu criticas atrozes e perseguições, mas, auxiliado por Jerônimo de Praga, seu guia espiritual, jamais esmoreceu, mesmo diante da cegueira.
Em 1899 participou do II Congresso Espírita Internacional. Participou ainda do Congresso Espírita de Bruxelas (Bélgica).
A partir de 1910 a sua visão começou a diminuir, logo depois da Primeira Guerra Mundial, aprendeu a linguagem Braille.
Em 1925 foi aclamado presidente do Congresso Espírita Internacional (Paris), no qual foi formada a Federação Espírita Internacional.
Ao longo de sua vida manteve estreita ligação com a Federação Espírita Brasileira, tendo sido aprovada por unanimidade a sua indicação para sócio distinto e Presidente honorário da instituição .
Desencarna em 1927 , aos 81 anos , deixando  não só uma extensa obra literária espirita , como um incontestável exemplo de trabalho , amor e dedicação ao próximo.

E esta pequena biografia , nem de longe faz jus a este grande homem.

“Recorda-te de que a vida é curta; esforça-te, pois, por conquistar, enquanto o podes, aquilo que vieste aqui realizar: o verdadeiro aperfeiçoamento. Possa teu espírito partir desta Terra mais puro do que quando nela entrou! Pensa que a Terra é um campo de batalha, onde a matéria e os sentidos assediam continuamente a alma; corrige teus defeitos, modifica teu caráter, reforça a tua vontade; eleva-te pelo pensamento, acima das vulgaridades da Terra e contempla o espetáculo luminoso do céu.”

FONTES :


WIKIPÉDIA


quinta-feira, 23 de agosto de 2012

J.HERCULANO PIRES – O METRO DE KARDEC



Dificil resumir em poucas palavras o vulto  JOSE HERCULANO PIRES (1914 -1979)
Jornalista, filósofo, educador , foi ferrenho defensor e divulgador  da DOUTRINA ESPIRITA .

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

BEZERRA DE MENEZES , O UNIFICADOR



Nascido no Céara, Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti (1831 -1900), mudou-se para o Rio de Janeiro em 1851 , onde começou seus estudos em medicina.  Além da  carreira politica (foi Deputado e Vereador) ,   era um empresário bem sucedido .

Casou-se com Maria Cândida de Lacerda, em 6 de novembro de 1858, que faleceu a 24 de março de 1863, deixando-lhe 2 filhos.

Conheceu a Doutrina Espírita quando do lançamento da tradução em língua portuguesa de O Livro dos Espíritos (sem data, em 1875), através de um exemplar que lhe foi oferecido com dedicatória pelo seu tradutor, o também médico Dr. Joaquim Carlos Travassos.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

JOAQUIM CARLOS TRAVASSOS



Nascido na propriedade da família, a Fazenda da Longa, na Ilha Grande, foram seus pais o Coronel Pedro José Travassos e Dna. Emília Rita Travassos. Teve mais seis irmãos, três homens e três mulheres.

Ao término dos estudos preparatórios, com cerca de dezessete anos, ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Após cursar as dezoito cadeiras do curso, a 30 de agosto de 1862 defendeu brilhantemente a sua tese, vindo a obter o grau em 27 de novembro do mesmo ano, em cerimônia solene na presença de Suas Majestades Imperiais.

Nesse ano, ou no seguinte, desposou a Srta. Maria Antônia de Oliveira, com quem teve duas filhas.

Dr. Travassos travou contato com as idéias espíritas numa época em que, de Allan Kardec, só se achavam traduzidos para o português dois opúsculos: O Espiritismo na sua expressão mais simples e Introdução ao estudo da Doutrina Espírita. Como integrante da elite educada no país, leu os livros básicos da Codificação no próprio idioma de origem, o francês.

Embora se desconheçam as razões que o levaram à aceitação da Doutrina Espírita, foi pelo estudo das obras de Kardec que se tornou um fervoroso adepto. Unido a outros estudiosos dos fenômenos espíritas, passou a integrar um grupo seleto. Formou-se, desse modo, uma associação para o estudo dos mesmos, a Sociedade de Estudos Espiríticos - Grupo Confúcio, fundada a 2 de Agosto de 1873, considerada o primeiro Centro Espírita na então Capital do Império, no qual o Dr. Joaquim Carlos Travassos era Secretário-Geral.

Naquele momento, para os fins de divulgação, sentia-se a necessidade urgente de se traduzir para a língua portuguesa as obras do Codificador. Além da massa da população não conhecer o suficiente do idioma francês, estavam surgindo vários grupos à época, onde os seus integrantes mal conheciam os princípios elementares da Doutrina.

Nesse contexto, o Dr. Travassos tomou a si a tarefa de traduzir as obras básicas da Codificação. Desse modo, sob o pseudônimo de "Fortúnio", foram publicados O Livro dos Espíritos, traduzido da 20ª edição francesa, sem a data de publicação (1875); O Livro dos Médiuns, traduzido da 12ª edição francesa, sem o nome do tradutor (1875); O Céu e o Inferno, traduzido da 4ª edição francesa, sem o nome do tradutor (1875); e O Evangelho segundo o Espiritismo, traduzido da 16ª edição francesa, sem o nome do tradutor (1876). Todas as quatro obras vieram à luz por intermédio da Editora B. L. Garnier.

Deve-se ainda à iniciativa do Dr. Travassos a iniciação do, também médico, Dr. Adolfo Bezerra de Menezes. A história é bem conhecida: assim que O Livro dos Espíritos saiu do prelo, o Dr. Travassos ofereceu um exemplar da obra, com dedicatória, ao seu grande amigo, a quem sinceramente admirava. E foi esta que atraiu o então ilustre político para a Doutrina Espírita.

Com a Proclamação da República Brasileira, o Dr. Travassos foi eleito Senador na primeira Legislatura do Estado do Rio de Janeiro em 1891.

Na sessão ordinária de 28 de agosto desse mesmo ano, apresentou um projeto de lei regulamentando a colonização e a imigração no Brasil. Este trabalho recebeu elogios de um dos homens mais competente na matéria à época, o Visconde de Taunay, então presidente da Sociedade de Imigração do Brasil.


Mais tarde,  contrário ao procedimento do sucessor da presidencia, o Marechal Floriano Peixoto  , abandonou a política, retirando-se à vida privada. Desde então dedicou todas as suas energias aos estudos da pecuária e da agricultura, relacionando-os à economia do País, por compreender que o desenvolvimento do Brasil dependia, em larga escala, da boa solução desses problemas.

Em 1913 mudou-se para a rua Correia Dutra, onde veio a falecer, aos 76 anos de idade, vítima de arteriosclerose.

FONTE : WIKIPÉDIA.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

TELES DE MENEZES - PIONEIRO ESPIRITA





Luís Olímpio Teles de Menezes (1828 - 1893) com certeza , figura entre os grandes pioneiros do espiritismo brasileiro.

Foi professor primário, estenógrafo, funcionário da Assembléia Legislativa e Oficial da Biblioteca Pública da Bahia. Falava o Inglês, o Francês, o Castelhano e o Latim

Em Salvador, foi um dos fundadores do Conservatório Dramático da Bahia (agosto de 1857), do qual participavam, entre outros, personalidades como Rui Barbosa. Neste grupo Teles de Menezes travou contato com os fenômenos espíritas, vindo a corresponder-se com espíritas franceses.

 Posteriormente viria a tornar-se sócio-honorário da Sociedade Magnética da Itália, bem como a filiar-se a várias sociedades espíritas e espiritualistas da Europa à época. Correspondia-se com o professor Hippolyte Léon Denizard Rivail e com o seu secretário.

Fundou a 17 de setembro de 1865 em Salvador, o Grupo Familiar do Espiritismo, primeira agremiação doutrinária no Brasil.

No ano seguinte (1866) publicou o opúsculo "O Espiritismo - Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita" (segundo outros, a Filosofia Espiritualista), uma seleção de trechos que traduziu de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec.

Teles de Menezes detém igualmente o título de pioneiro da imprensa espírita no Brasil. Em 8 de março de 1869 anunciou, através de discurso proferido no Grêmio dos Estudos Espiríticos da Bahia, o aparecimento do jornal O Echo d'Álem-Túmulo - Monitor do Espiritismo no Brasil (BARBOSA, 1987:70-71), primeiro periódico Espírita no país, referindo:

Como todo pioneiro espirita, Teles também foi perseguido pelos “religiosos” da época.

Foi o primeiro presidente da Associação Espírita Brasileira, entidade que visava "ao desenvolvimento moral e intelectual do homem nas largas bases que cria a filosofia espirítica, e a exemplificação do sublime e celestial preceito da caridade cristã".

Mudou-se da Bahia para o Rio de Janeiro, vindo a trabalhar na corporação taquigráfica do Senado do Império, onde prestou relevantes serviços.

Faleceu em extrema pobreza, na sua residência à rua Barão de São Félix, sendo sepultado no Cemitério São Francisco Xavier às expensas de colegas e amigos.


FONTE : WIKIPÉDIA

Amélie Gabrielle Boudet - Madame Kardec



Merecidamente, os espíritas honram a memória de Allan Kardec.
Porém, muitos dos adeptos da doutrina esquecem (ou não sabem), que o venerável codificador, teve sempre o respaldo de uma valorosa mulher, sua parceira e incentivadora, sem a qual, seu trabalho seria muito mais árduo, quiçá impossível.

Filha única do tabelião Julien-Louis Boudet e de sua esposa, Julie-Louise Seigneat de Lacombe, era conhecida na intimidade por GABY.

De acordo com o seu biógrafo, Henri Sausse, foi professora com diploma de primeira classe, tendo se formado na primeira Escola Normal Leiga, de orientação pestalozziana, localizada no Boulevard Saint-Germain, em Paris, cidade onde viveu toda a sua vida.

Foi poetisa e artista plástica, com domínio das técnicas tradicionais.

De acordo com o pesquisador espírita Silvino Canuto de Abreu, foi professora de Letras e Belas Artes, tendo sido autora das seguintes obras: "Contos Primaveris" (1825), "Noções de Desenho" (1826) e "O Essencial em Belas Artes" (1828).

Em 9 de fevereiro de 1832,foi desposada por um eminente pedagogo, um certo Professor  Rivail.

Se apenas contassemos , o apoio incansável que dedicou ao seu marido , já seria justificável o respeito que essa senhora merece, mas , ela é digna de muito mais consideração , pois , após o passamento de Kardec,  a senhora Amelie (então com 74 anos ) deu prosseguimento a obra de seu esposo.

Conhecida como “ Madame Allan Kardec” , fundou em  a “Sociedade Anônima do Espiritismo”, da qual era a diretora. Este entidade, administrava a Revista Espirita e a livraria. Mais tarde, mudou o nome para “Sociedade para a Continuação das Obras Espíritas de Allan Kardec”.

E mesmo com idade avançada , demonstrava muito animo para trabalhar na obra. Desencarnou em  21 de Janeiro de 1883 , aos 87 anos .

Como não tinha filhos, deixou seus bens para Sociedade para a Continuação das Obras Espíritas de Allan Kardec.

Os Espiritas do mundo todo  tem uma dividida imensurável com a Sra Rivail.



FONTES :  WIKIPÉDIA , INTERNET.

terça-feira, 19 de junho de 2012

DIVALDO FRANCO , A VOZ DO ESPIRITISMO




Este bom baiano da cidade de Feira de Santana é um dos grandes (se não o maior) divulgador da doutrina espírita.

Divaldo, solteiro, funcionário publico aposentado, nasceu no dia 05 de maio de 1927.
Começou a manifestar sua mediunidade a partir dos 4 anos de idade.
Divaldo já psicografou mais de 200 obras, sempre sendo guiado pela veneranda Joanna de ANGELIS, seu guia espiritual.

Porém, Divaldo tornou-se mundialmente famoso por ser sem dúvida o MAIOR ORADOR ESPIRITA DO MUNDO.

Já realizou mais de 10.000 conferências em mais de 2000 cidades brasileiras e mais de 60 paises.

A exemplo de Chico Xavier, todo dinheiro arrecadado com a venda de DVDS e livros (são mais de 10 milhões de exemplares vendidos) é sempre doado a instituições filantrópicas, principalmente a MANSÃO DO CAMINHO.

A Mansão do caminho, co-fundada pelo próprio Divaldo em Salvador 1952, atende a 3.200 crianças e jovens de famílias de baixa renda. Educou mais de 600 filhos adotivos, hoje emancipados e a maioria com família constituída. Mais de 35.000 crianças e jovens passaram até hoje pelos vários cursos e oficinas da Mansão do Caminho.

Divaldo apresentou, desde jovem, diversas faculdades mediúnicas, tanto de efeitos físicos quanto de efeitos intelectuais. Destaca-se, dentre elas, no entanto, a psicografia.

Por meio das obras de Joanna de Ângelis, Divaldo pôde alcançar o reconhecimento não apenas entre os religiosos e espiritualistas, mas também em outras linhas de conhecimento, como a psicologia e a parapsicologia. Isso se deu principalmente em função dos livros publicados na Série Psicológica, onde tratou dos malefícios das fugas da realidade e enfatizou a importância do autoconhecimento e auto-enfrentamento.

A Série Psicológica foi escrita à luz dos pensamentos de Allan Kardec e de pesquisadores da psiquê humana, a exemplo de Carl Jung.

A maioria das obras escritas por Divaldo Franco sob o comando de Joanna de Ângelis almeja incentivar o autodescobrimento e facilitar a aplicação no dia-a-dia dos ensinamentos morais de amor fraterno contidos nos Evangelhos e na Doutrina Espírita, incentivando o leitor a enfrentar as dificuldades cotidianas de modo mais prático e otimista.

Hoje , octagenário ,  Divaldo continua em sua missão,  fazendo palestras ao redor do mundo , divlugando a doutrina espirita, e mais importante , praticando a verdadeira caridade.

FONTES  Internet e site oficial de Divaldo

quinta-feira, 14 de junho de 2012

SIMPLESMENTE CHICO XAVIER




Franciso Candido Xavier nasceu no dia 2 de abril de 1910, em Pedro Leopoldo , Minas Gerais.
Desde os quatro anos de idade, o pequeno Chico, via e ouvia espíritos, sendo taxado de loucos pelos familiares.
Teve uma infância muito sofrida, passou por diversos maltratos  infringidos por sua madrasta, mas, sempre foi consolado pelo espírito de sua mãe, Dona MARIA JOÃO DE DEUS.
Com 17 anos iniciou os estudos do espiritismo e fundou o Centro Espírita Luiz Gonzaga. Iniciou-se na prática da psicografia escrevendo dezessete páginas.
Em 1932, publica pela FEB, seu primeiro livro Psicografado, PARNASO DE ALÉM TUMULO, contendo poesias não de um, mas de vários autores brasileiros e portugueses falecidos.
Em 1933, consegue o emprego de funcionário publico , na função de datilografo, emprego no qual ficou até sua aposentadoria no final dos anos 50 . Cabe ressaltar que jamais faltou a único dia de trabalho.
Muda-se para Uberaba em 5 de janeiro de 1959, iniciando assim suas reuniões publicas.
Com o passar dos anos, Chico torna-se famoso não só pelos seu grande volume de obras psicografadas, mas também pelo atendimento ao publico. Eram verdadeiras romarias até Uberaba, as pessoas tinham não só curiosidade de ver ao vivo a psicografia de Chico, como também ansiavam pelas mensagens dos amigos e parentes “mortos” que o Médium recebia .
È quase impossível calcular o numero de mensagens recebidas por Chico, mães do Brasil todo, algumas muito famosas como a cantora WANDERLEIA e a atriz NAIR BELO, receberam cartas de seus filhos falecidos.
Nos anos 80, mais de 100 pessoas faziam fila à sua porta todo dia. Nos 90, foi destinatário recordista de cartas no Brasil: 2 mil por mês.


PINGA FOGO

Em 1971 ,Chico é entrevistado pelo programa Pinga Fogo, da TV Tupi, onde foi sabatinado por entrevistadores e pelo público, ao vivo, durante mais de duas horas. Entre seus entrevistadores , esta o grande HERCULANO PIRES.
 Foi a maior audiência da TV brasileira na época, maior do que a da Copa de 70.
Este programa teve tamanha repercussão que até hoje é lembrado , um divisor de águas na historia do espiritismo no Brasil. A partir daí, o nome Chico Xavier, tornou-se indissociável a mediunidade e ao espiritismo.

EMMANUEL e ANDRE LUIZ

Durante sua vida, Chico psicografou inúmeros espíritos, todos contribuindo para o progresso, entre eles destaca-se EMMANUEL e ANDRE LUIZ.
EMMANUEL era o guia espiritual de Chico, e toda sua obra sempre foi supervisionada por ele.
Sábio e rigoroso, Emmanuel produziu diversos obras, sempre enfocando o aspecto filosófico e moral da doutrina. Tornou-se uma referencia unânime dentro do movimento espírita, utilizando de linguagem rebuscada e profundo conteúdo ,suas marcas registradas.
Já, ANDRE LUIZ, foi um médico que desencarnou na década de 30, sua obra mais conhecida ,o livro NOSSO LAR, recentemente transformado em filme.
Porém, a obra de André Luiz, estende-se por vários outros livros, narrando a vida espiritual e sua relação com a Terra, os fenômenos espíritas sempre com enfoque cientifico.



Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei.


Chico desencarna no dia 30 de junho  2002 , mesmo dia que a Seleção Brasileira de Futebol conquista seu quinto titulo mundial.
Ele havia avisado que faleceria num dia de muita alegria para o povo brasileiro.
Foram mais de 450 livros, e uma vendagem 25 milhões de cópias. Chico nunca guardou um centavo , vivendo apenas de sua aposentadoria e ajuda dos amigos.
Todo dinheiro arrecadado com os livros foi doado a instituições de caridade.
O médium mineiro era conhecido pela sua simpatia, sua mansidão ,sua humildade e sua timidez. Jamais criticou a ninguém , sempre respeitou e apoiou a religião alheia, sua casa era freqüentada por famosos católicos como ROBERTO CARLOS , o apresentador GUGU LIBERATO,  entre muitos outros.
Foi celibatário, não teve filhos e viveu cercado por problemas de saúde.
Perseguido, jamais retrucou seus detratores. Humilhado , nunca devolveu as ofensas.
Dono de um caráter e uma moral ilibada viveu de forma integral sua fé, seguindo a risca os ensinamentos do mestre Jesus e Allan Kardec, conforme orientou Emmanuel.







sexta-feira, 1 de junho de 2012

ALLAN KARDEC , O BOM SENSO ENCARNADO





"Permanece irretocável.

Allan Kardec é a estrutura insuperável para o nosso conhecimento espírita. O seu bom senso, a sua lógica, o seu critério de analise, constituem uma segurança, demonstrando a excelência dos fundamentos doutrinários do espiritismo." 
Divaldo Franco.


"...Em um futuro talvez próximo, Allan Kardec, será tido como um dos reformadores do século XIX ".
Maurice La Châtre , dicionarista.




Nascido em 03 de outubro de 1804 , na cidade de Lyon na França, o professor  Hippolyte Léon Denizard Rivail foi um emérito pedagogo.
Conhecidíssimo em sua época, escreveu diversas obras pedagógicas e conhecia  a fundo os idiomas francês, alemão, inglês e holandês, além de dominar perfeitamente os idiomas italiano e espanhol.


sábado, 24 de março de 2012

CAMILLE FLAMMARION






Durante a época em que redigia suas memórias, Flammarion se apresenta como uma pessoa ressentida com o movimento espírita da época, especialmente com os que adotam a postura de crédulos e que parece terem se voltado contra suas idéias de parcimônia científica para com as pesquisas espíritas.
"O corpo passa. A alma vive no infinito e na eternidade."
Jáder dos Reis Sampaio
Trabalho apresentado no grupo de estudos da Associação Espírita Célia Xavier em 25/04/98 e enviado para o Antonio Leite (GEAE).
Pesquisa icnográfica: Portal Nova Era
Introdução[1]
Dos ilustres freqüentadores da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, contemporâneos a Kardec, o mais polêmico é o jovem astrônomo Camille Flammarion.
Sua obra e suas convicções influenciaram a geração que sucedeu ao codificador, na França e no Brasil, e tornaram-se a base da Metapsíquica nascente.
As obras sobre a vida de Flammarion são raras. Na nossa língua encontramos pequenas biografias de poucas páginas, há algumas resenhas sobre seus livros de temática espírita na "Revue Spirite" publicada por Allan Kardec, seu discurso no túmulo de Allan Kardec, publicado pela FEB em "Obras Póstumas" e os dados biográficos inseridos nos três livros "Allan Kardec" de Zêus Wantuil. As principais fontes deste trabalho, entretanto, devemos à gentileza de Alexandre Rocha, e são o livro autobiográfico "Memórias Biográficas e Filosóficas de um Astrônomo", escrito no início do século XX, onde Flammarion relata sua infância, seu contato com o Espiritismo, suas atividades e produção relativas à astronomia. Outro documento também relevante foi um fragmento de um discurso pronunciado por Flammarion em 1923, na British Society for Psychical Research.



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