quinta-feira, 28 de junho de 2012

TELES DE MENEZES - PIONEIRO ESPIRITA





Luís Olímpio Teles de Menezes (1828 - 1893) com certeza , figura entre os grandes pioneiros do espiritismo brasileiro.

Foi professor primário, estenógrafo, funcionário da Assembléia Legislativa e Oficial da Biblioteca Pública da Bahia. Falava o Inglês, o Francês, o Castelhano e o Latim

Em Salvador, foi um dos fundadores do Conservatório Dramático da Bahia (agosto de 1857), do qual participavam, entre outros, personalidades como Rui Barbosa. Neste grupo Teles de Menezes travou contato com os fenômenos espíritas, vindo a corresponder-se com espíritas franceses.

 Posteriormente viria a tornar-se sócio-honorário da Sociedade Magnética da Itália, bem como a filiar-se a várias sociedades espíritas e espiritualistas da Europa à época. Correspondia-se com o professor Hippolyte Léon Denizard Rivail e com o seu secretário.

Fundou a 17 de setembro de 1865 em Salvador, o Grupo Familiar do Espiritismo, primeira agremiação doutrinária no Brasil.

No ano seguinte (1866) publicou o opúsculo "O Espiritismo - Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita" (segundo outros, a Filosofia Espiritualista), uma seleção de trechos que traduziu de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec.

Teles de Menezes detém igualmente o título de pioneiro da imprensa espírita no Brasil. Em 8 de março de 1869 anunciou, através de discurso proferido no Grêmio dos Estudos Espiríticos da Bahia, o aparecimento do jornal O Echo d'Álem-Túmulo - Monitor do Espiritismo no Brasil (BARBOSA, 1987:70-71), primeiro periódico Espírita no país, referindo:

Como todo pioneiro espirita, Teles também foi perseguido pelos “religiosos” da época.

Foi o primeiro presidente da Associação Espírita Brasileira, entidade que visava "ao desenvolvimento moral e intelectual do homem nas largas bases que cria a filosofia espirítica, e a exemplificação do sublime e celestial preceito da caridade cristã".

Mudou-se da Bahia para o Rio de Janeiro, vindo a trabalhar na corporação taquigráfica do Senado do Império, onde prestou relevantes serviços.

Faleceu em extrema pobreza, na sua residência à rua Barão de São Félix, sendo sepultado no Cemitério São Francisco Xavier às expensas de colegas e amigos.


FONTE : WIKIPÉDIA

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