sexta-feira, 31 de agosto de 2012

A CIÊNCIA E OS FENOMENOS PARANORMAIS - PARTE 03

Dando sequência a série de cientistas e pesquisadores  que examinaram os fenômenos e os grandes médiuns do seculo XIX , chegamos a terceira lista. (Clique aqui para ler a parte 01 e parte 02 )



AUGUSTUS  DE MORGAN
(1806 -1871)

Foi um matemático e lógico britânico. Formulou as Leis de De Morgan e foi o primeiro a introduzir o termo e tornar rigorosa a idéia da indução matemática.

Também foi professor de matemática na  Universidade de Londres, além de ser   primeiro presidente da London Mathematical Society, fundada em 1866.

Em 1849 ele havia investigado a clarividência e ficou impressionado com o assunto. Mais tarde, ele realizou investigações paranormais em sua própria casa com a médium Maria Hayden. O resultado dessas investigações foi publicado mais tarde por sua esposa Sophia.

  Augusto de Morgan foi o primeiro cientista notável na Grã-Bretanha a ter um interesse no estudo do Espiritualismo e que seus estudos influenciaram a decisão de William Crookes de também investigar os fenomenos paranormais.

No passar dos anos se declarou abertamente aos seus pares a aceitação do Espiritualismo , e foi por isto impedido de conseguir ser lente em universidades tradicionais de Oxford e Cambridge.

"Estou absolutamente convencido de que tenho visto e ouvido, em condições que tornam a incredulidade impossível, fenômenos chamados espíritas, que nenhum ser racional poderá explicar pela impostura, coincidência ou erro".



















Albert de Rochas
(1837 – 1914)


O francês Eugène Auguste Albert de Rochas d'Aiglun foi engenheiro militar, administrador da Escola Politécnica de Paris, historiador militar e pesquisador dos fenómenos psíquicos.
Em 1856 obteve o prêmio de honra em Matemáticas especiais e, no ano seguinte, foi recebido na Escola Politécnica de Paris. Em 1861 ingressou no exército na qualidade de Tenente de Engenheiros; promovido a capitão por mérito (1864), tomou parte na Guerra Franco-Prussiana (1870-1871), vindo a ser nomeado comandante de batalhão (1880).

Membro de várias sociedades científicas, foi oficial da Legião de Honra, da Instrução Pública, de São Salvador (Grécia), e das Ordens da São Maurício e São Lázaro (Itália); foi comendador das ordens de Sant'Ana (Rússia), do Mérito Militar (Espanha), de Medjidie (Turquia), de Nicham (Túnis), e do Dragão Verde (Anam).
Deixou diversos livros abordando os estudos da polaridade, a  classificação das fases do estado sonambúlico, e mostrou o mecanismo do desdobramento físico. Por meio de passes longitudinais, aplicados em alguns sensitivos, conseguia provocar neles a regressão da memória.

O Cel Albert de Rochas foi um dos pesquisadores com  maior reconhecimento no campos do magnetismo e do espiritismo.





ROBERT DALE OWEN (1801 – 1877)

Embora de origem escocesa, Robert Owen teve uma carreira política muito bem sucedida nos Estados Unidos.

Além de Deputado Estadual por Indiana , chegou a ser embaixador americano em Nápoles de 1853 a 1858

A principio , dedicou-se ao estudo dos fenômenos  visando provar a seu pai , o socialista utopico ROBERT OWEN , o grave erro em que ele incorria, e o resultado de suas investigações foi render-se à evidência dos fatos por ele verificados.

Publicou várias obras nas quais declara sua convicção na sobrevivência do espírito após a morte do corpo físico e a mais importante foi o livro intitulado "Região em Litígio entre este Mundo e o Outro" publicado em 1877.

Robert Dale Owen devotou sua vida a expansão do Moderno Espiritualismo dentro dos Estados Unidos , foi um espiritualista convicto e de grande integridade.




JAMES HERVEY HYSLOP(1854-1920)

Professor de lógica e de ética e pesquisador psíquico proeminente.

Após ter recebido seu Ph.D.  da Universidade Johns Hopkins em 1887, Hyslop ensinou filosofia em Lake Forest University, Smith College e na Universidade Bucknell, antes de ingressar na faculdade de Columbia em 1895

Ele foi um dos primeiros psicólogos americanos nos Estados Unidos. Sendo cético na questão da sobrevivência do ser humano, pois acreditava que todos os fenômenos mediúnicos eram de origem psicológica.

Em 1888 ele foi levado pela primeira vez no contato com o plano espiritual, através da mediunidade de Leonora Piper. Sendo que as personalidades dos comunicantes de seu pai e dos seus parentes foram tão impressionantes que, o convenceram da sobrevivência da alma.

Logo no início do novo século, a doença o obrigou a se aposentar do seu cargo de professor. Ele aproveitou a ocasião para fundar o Instituto Americano para a Pesquisa Científica e levantar fundos para a investigação psíquica . Dirigiu, a ASPR para o resto de sua vida.

Em seu testamento, ele deixou o dinheiro para fundar um instituto para o tratamento da obsessão através da instrumentalidade dos médiuns.

 “Eu considero a existência de espíritos desencarnados como cientificamente provado. Qualquer homem que não aceita a existência dos espíritos desencarnados prova com isto ser um ignorante ou um covarde moral. Dou-lhe pouca atenção, e não tempo para discutir com ele”.


 

ENRICO MORSELLI
(1852 - 1929)

Foi um brilhante psiquiatra italiano, acadêmico e promotor ativo da escola positivista italiana de neuropsiquiatria.
Especialista em doenças nervosas e mentais, foi professor da Universidade de Gênova
Foi extremamente cético até 1901  quando conheceu a grande médium Eusápia Palladino e participou de  de 30 sessões de materializações de espíritos.

"A questão do Espiritismo foi discutida por mais de 50 anos, e embora ninguém possa prever neste momento quando isso vai ser resolvido, todos são acordados em atribuir a ela uma grande importância entre os problemas que deixou como legado pelo século XIX para o XX. Se durante muitos anos a ciência acadêmica desvalorizou toda a categoria de fatos que o Espiritismo trouxe para formar os elementos de seu sistema doutrinário, tanto pior para a ciência. E pior ainda para os cientistas que ficaram surdos e cegos diante de todos a afirmação, não de sectários crédulos, mas de graves e dignos observadores como Crookes, Lodge e Richet. Eu não me envergonho de dizer que eu próprio, na medida do meu poder foi modesto, tinha contribuído para esse ceticismo obstinado, até o dia em que eu estava habilitado para quebrar as cadeias em que os meus preconceitos absolutista tinham ligado meu julgamento."







Barão Carl du Prel
(1839 – 1899)  


Karl Freiherr du Prel  foi oficial do Exército e doutor em filosofia pela Universidade de Tubingen, participou, juntamente com Lombroso, Schiaparelli, Chiaia, Brofferio, Ermacora, Richet e Aksakof, das famosas experimentações mediúnicas, realizadas em Milão, no ano de 1892.
Ingressou no Exército, a fim de satisfazer as aspirações de seu pai. Promovido a tenente, tomou parte em várias batalhas na Baviera.
Influenciado pela filosofia de Kant, inclinou-se, sob a orientação de Hartmann a uma aproximação entre Schopenhauer e o Darwinismo.
A primeira edição alemã da obra de Alexandre Aksakof “Animismo e Espiritismo”, refutando a obra do Dr. Hartmann, foi publicada sob o título “A Hipótese dos Espíritos e seus Fantasmas”.
Aparentemente essa polêmica originou a conversão de Du Prel ao Espiritismo, pois tão logo Aksakof, por motivo de saúde, obrigou-se a cessar a controvérsia, Du Prel encarregou-se de sustentá-la, contra seu antigo mestre.
A produção bibliográfica de Carl Du Prel foi considerável (ultrapassa a duas dezenas). Entre elas destacamos “O Espiritismo”, “Lucidez e Ação à Distância”, “A Descoberta da Alma por Meio das Ciências Ocultas”, etc.
Segundo Arthur Conan Doyle, a contribuição de Carl Du Prel  para o espiritualismo  foi a maior feita por qualquer alemão.



FONTES :
http://www.guia.heu.nom.br/grandes_cientistas.htm


 

e  WIKIPÉDIA.

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